Os Versos Dourados de Pitágoras - Antoine Fabre-d'Olivet (Tradução Edson Bini)

21 junho 2017
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Os versos dourados de Pitágoras

 

Autor:Antoine Fabre d’Olivet

 

Tradutor:Edson Bini

 

Sinopse: “Os antigos costumavam comparar ao ouro tudo o que consideravam sem defeitos e belo por excelência: assim, entendiam por Idade do ouro a idade das virtudes e da felicidade, e pelos Versos Dourados os versos nos quais estava encerrada a mais pura das doutrinas. Atribuíam constantemente esses versos a Pitágoras não porque acreditassem que esse filósofo os houvesse composto ele próprio, mas porque sabiam que aquele entre seus discípulos que era deles o autor neles havia exposto a exata doutrina de seu mestre, e criara todos com base nas máximas saídas de sua boca. Esse discípulo, recomendável por suas luzes e, sobretudo, por seu apego aos preceitos de Pitágoras, chamava-se Lísis. Após a morte desse filósofo, e quando seus inimigos, transitoriamente triunfantes, suscitaram em Crotona e em Mesaponto a terrível perseguição que custou a vida de um grande número de pitagóricos, esmagados sob os destroços de sua escola incendiada, ou forçados a morrer de fome no templo das Musas, Lísis, que felizmente escapara desses desastres, refugiou-se na Grécia, onde, desejoso de expandir a seita de Pitágoras, cujos princípios eram então alvo de calúnia, julgou necessário redigir uma espécie de formulário que contivesse as bases da moral e as principais regras de conduta oferecidas por esse homem célebre. É a essa atitude generosa que devemos os versos filosóficos que tentei traduzir para o francês. Esses versos, chamados de dourados pela razão por mim indicada, contêm as opiniões de Pitágoras, e são tudo o que nos resta de verdadeiramente autêntico no que diz respeito a um dos maiores homens da antiguidade.”

ANTOINE FABRE D’OLIVET

 

Sobre o autor: Nascido em 1767, em Ganges (França), em uma abastada família protestante, foi enviado a Paris em 1780, onde ainda muito jovem tomou gosto pela música e pela literatura. Em sua adolescência, ficou conhecido por produzir peças e versos. Dada sua inteligência excepcional, foi guiado também em estudos médicos pelo famoso Dr. Sigault. Decidido a viver de seus escritos, seguiu para a Alemanha, onde recebeu sua iniciação pitagórica, que marcou toda a sua produção a partir de então. De volta a Paris, dedicou-se a estudos filosóficos e filológicos. Como filólogo e linguista autodidata, era conhecedor, entre outros idiomas, do grego e do latim, e tinha profundo interesse no chinês, no sânscrito e no hebraico. Compôs e gravou peças musicais, e como escritor compôs poemas, peças de teatro e fundou, em 1797, L’Invisible, um jornal político-literário. O tema do invisível ocupou grande parte de sua atenção e de seus estudos, e de sua dedicação ao estudo do oculto surgiu, em 1813, esta, considerada sua obra-prima, Os Versos Dourados de Pitágoras. Entre suas obras, encontram-se: Azalais et le gentil Aymar (1799); Lettres à Júlia sur L’histoire (1801); Le Savent de Societé (1801); Trouvador, poésies occitaniennes du XIIIe siécle (1803); A língua hebraica restaurada (1816-1817); Noções sobre o sentido da audição (1819); e A história filosófica do gênero humano (1824). Este filólogo, escritor, historiador, teósofo iluminista e o primeiro ocultista do século XIX faleceu em Paris, em 1825.

 

Sobre o tradutor: Edson Bini é um consagrado e produtivo tradutor,  sendo esta sua atividade principal há mais de 40 anos. Nasceu em São Paulo, em 02 de dezembro de 1946. O primeiro livro que leu na vida foi O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. Aos 12 anos se apaixonou por filosofia quando leu pela primeira vez Platão. Estudou filosofia na Faculdade de Filosofia,  Letras e Ciências Humanas da USP e seu interesse inicial pela língua grega foi despertado nas primeiras aulas do professor José Cavalcante de Souza (doutor em língua e literatura gregas) quando ele escrevia fragmentos dos pré-socráticos em grego no quadro negro. Nesta época, década de 70, iniciou sua atividade como tradutor e redator, além de se dedicar ao estudo da história das religiões. Trabalhou com o jornalista e escritor Ignácio de Loyola Brandão. Realizou dezenas de traduções nas áreas da filosofia, inclusive filosofia do direito, para as editoras Hemus, Ícone, Martins Fontes, Landy, Loyola e há quase 20 anos é tradutor da Edipro, ocupando-se principalmente da tradução anotada, de cunho marcantemente didático e formativo, de grandes obras da filosofia grega antiga, embora haja também trazido para nosso vernáculo, autores como Maquiavel, Kant, Montesquieu, Nietzsche, Rousseau, Bacon e Descartes. Dedicando-se, sobretudo, à tradução anotada durante este período, seu trabalho que ganhou maior notoriedade foi a tradução das obras completas de Platão e na sequência obras de Aristóteles.

 

 

Editora: Edipro
Assunto: Filosofia
ISBN: 9788572839969
Edição: 1ª edição, 2017
Idioma: Português
Tradução: Edson Bini
Altura: 21
Largura: 14
Profundidade: 1
Número de páginas: 176

Os versos dourados de Pitágoras

 

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